CLÍNICA E CIRURGIA DO PÉ E TORNOZELO

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ATROFIA DO COXIM PLANTAR

ATROFIA DO COXIM PLANTAR

O coxim plantar é o amortecedor que temos na sola dos pés entre a pele e os ossos. Com a idade, após 45-50 anos, este coxim tem uma predisposição natural do organismo a se degenerar e ir diminuindo a sua função viscoeslástica de amortecimento dos impactos na sola dos pés, nas caminhadas e corridas. A localização mais importante deste coxim é no calcanhar (na região plantar do calcâneo, que é o osso do apoio da sola do calcanhar) e sob as cabeças metatarseanas, na região logo atrás dos dedos (“bola do pé”).

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Existem várias doenças que podem levar à atrofia deste coxim, como doenças reumáticas, diabetes, outras doenças do tecido colágeno e também seqüela de trauma no pé. Outro fator que pode levar à atrofia é fazer-se infiltração no pé com cortisona e esta infiltração ser realizada no coxim.
Durante a marcha normal, um indivíduo joga em torno de 110% do peso corporal no calcanhar e quando corre este percentual pode ser mais do dobro deste peso. Um adulto normal, em torno de 70-80 kg, durante uma caminhada leve, pode descarregar em torno de 3500 g/cm2, variando-se com altura, peso corporal, formato do pé. Quando corre, ocorre no mínimo a duplicação destes valores e a pressão plantar pode subir a 7000-8000 g/cm2. Em um pé com um bom amortecedor na sola (pelo coxim plantar) isto não é problema, mas com os anos isto pode ser fator de dores localizadas na área citada. Por isto que um bom tênis e palmilhas são muito recomendáveis, bem como evitar-se terrenos muito duros, especialmente nas corridas de distâncias maiores.
A preocupação torna-se maior ainda quando o corredor é portador de diabetes, uma vez que com os anos da doença, esta pessoa vai diminuindo gradativamente tanto a vascularização (quantidade de sangue que chega ao pé) quando a sensibilidade. Além do fato do envelhecimento natural do coxim, esta pessoa é predisposta já a atrofiá-lo. Uma pessoa com diabetes, com um coxim deficiente, com valores de pressão próximos de 10000 g/cm2, tem uma grande chance de abrir úlcera na sola do pé (sendo o local mais comum debaixo das cabeças dos metatarsos, ou na bola do pé e também no calcanhar). Além desta alteração da sensibilidade, ocorre uma alteração do formato dos dedos pela neuropatia motora com atrofia de alguns músculos que estabilizam as articulações dos dedos e a formação de dedos em garra, martelo, que predispõem formação de calos no dorso dos dedos e pelo atrito dos calçados também pode haver problema de ulcerações.
O uso de palmilhas com amortecimento adequado nos calcanhares e sob as cabeças dos metatarsos (bola do pé) ajuda muito tanto na melhora das dores quando na prevenção de úlceras e complicações.

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